Profissionais de TI estão ganhando em dólar, trabalhando home office e morando no Brasil

A Kstack ajuda profissionais de TI a trabalharem remotamente em empresas estrangeiras

A Kstack, uma empresa que oferece soluções digitais e recrutamento de profissionais de TI, percebeu um aumento de 150% na demanda de profissionais de TI para trabalhar em empresas estrangeiras desde o início da pandemia em 2020. Segundo Priscila de Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack, muitos desses profissionais estão viajando pelo mundo, trabalhando em diferentes países e explorando novas culturas, enquanto recebem salários em dólar e euro.

O aumento da demanda internacional de TI é evidente. De acordo com a Brasscom, mais de 70 mil vagas na área de TI serão geradas no Brasil até 2024. Além disso, nos últimos três anos, o orçamento de tecnologia para o mercado de Hunting de TI cresceu mais de 42% tanto no Brasil quanto no exterior, segundo a IDC.

O home office está possibilitando que os desenvolvedores brasileiros encontrem oportunidades em empresas estrangeiras. As gigantes do mercado estrangeiro, como Alemanha, Estados Unidos e Canadá, estão recrutando esses profissionais e oferecendo salários superiores aos que normalmente recebiam no Brasil. É importante mencionar que, para se candidatar a essas vagas, é necessário possuir fluência em inglês e conhecimento das tecnologias solicitadas.

A taxa de câmbio é um grande atrativo, pois no final do mês, é exatamente isso que fará a diferença para o profissional brasileiro. Gabriela Salomão, que atualmente trabalha para uma empresa sediada na Califórnia, afirma que a oportunidade de trabalho no exterior proporciona crescimento pessoal e profissional, além de melhorar o inglês e permitir o contato com pessoas e culturas diferentes.

O home office é, sem dúvida, uma janela para o mundo, oferecendo novas oportunidades para os profissionais de TI brasileiros. Com a possibilidade de trabalhar remotamente, é possível economizar tempo, além de gerar mais qualidade de vida e liberdade geográfica. É importante estar preparado, dominando o idioma e as tecnologias solicitadas para poder aproveitar essas oportunidades de crescimento profissional e pessoal.

Priscila destaca 5 soft skills que os candidatos devem ter para trabalhar em empresas do exterior:

1)   Flexibilidade Cognitiva – esta é a soft skill responsável pela famosa frase “pensar fora da caixa”, já que busca por soluções menos comuns, mas igualmente eficientes para resolver um problema;

2)  Boa comunicação – para uma boa comunicação, é essencial não somente em trabalhos internacionais, mas super importante durante o fluxo do trabalho remoto. No caso de vagas internacionais, além de ter
fluência no idioma, é necessário saber se comunicar de forma clara e objetiva;

3)  Inteligência Cultural – a sugestão é que haja o aprendizado de uma nova cultura, pois um novo idioma é bastante importante nas posições internacionais. É importante é abrir sua mente para novas
culturas e perspectivas;

4)  Foco no cliente – responsável por permitir ao candidato que compreenda o fato de que o cliente é, sem dúvida, a ferramenta humana mais importante do processo;

5)  Vontade de aprender – no mercado tech, as coisas mudam de forma muito rápida. É preciso estar bastante antenado (a) às mudanças e novidades.

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