*Por Patrick Negri, CEO da iugu
Com o desemprego, muitas pessoas buscaram alternativas para ter uma renda. Com isso, o número de empresas formalizadas no primeiro semestre deste ano foi de 1,8 milhão (+ 20% ante o mesmo período de 2018), segundo o Serasa Experian. Para se ter uma ideia, o mês de julho contou com 281.644 novos empreendimentos, um novo recorde desde o início da pesquisa, em 2010.
Abri meu negócio e agora? Dentre as inúmeras dificuldades dos novatos no empreendedorismo, está a automação – especialmente dos recebimentos. Neste quesito, o boleto é o querido das pequenas empresas, pois é seguro, rápido, fácil e pode ser pago em alguma rede bancária ou em casas lotéricas.
A estimativa da Febraban é que sejam emitidos 6,6 bilhões de boletos em 2019. Não há garantias de pagamento, mas depois que ele se tornou registrado é possível rastrear para entrar em contato com o cliente e lembrá-lo que ele tem um débito pendente, oferecendo uma segunda via.
Então, além de mapear a inadimplência, o boleto amplia as possibilidades do cliente para realizar o pagamento (que podem ser avulsos ou recorrentes), além de oferecer a ele a vantagem de não utilizar o limite do cartão de crédito. Uma ótima dica para as pequenas empresas é oferecer descontos para os clientes que optarem por esse tipo de pagamento. Assim, ela também se livra da taxa de cobranças das operadoras e aumenta o lucro.
Para evitar a inadimplência e expandir as formas pagamentos, o ideal é contratar um sistema de pagamento online que fará o gerenciamento de toda a carteira e adotará estratégias de cobrança personalizadas de acordo com o perfil de cada cliente.
Dessa forma, o processo de cobrança será automático e padronizado, o que inclui: alerta de proximidade da data de vencimento, lembrete de pagamento vencido, emissão de segunda via de boleto, estabelecimento da régua de cobrança – método progressivo de cobrança que pode começar de forma branda e evoluir para cobranças judiciais.