Os buquês de flores que no início eram feitos com agrupamento de ervas e grãos, hoje são vendidos online das mais diversas maneiras
Hoje em dia presentear alguém com um buquê de flores no aniversário é fácil e prático, um presente especial, seja feito com rosas, flores do campo, girassóis, mix de flores, ramalhete, mega buquê ou até mesmo um buquê de chocolate ou de flores artificiais. Mas nem sempre foi assim…
No Egito antigo já existia o conceito de unir flores e formar buquês criando ornamentos para enfeitar diversas cerimônias. Na Grécia antiga, o agrupamento de ervas e grãos em um formato de buquê representava o desejo de uma união frutífera aos casais. Segundo a crença, ramos de ervas e alho atraíam bons fluidos e afastavam o mau-olhado.
Ainda na Grécia, era costume escolher flores pelo significado que elas possuíam, a “Agapanthus”, vem do grego Ágape (amor) e Panthus (flor), espécie tradicional local, simbolizava o amor, e por isso, foi uma das primeiras a ser usada em Buquês.
Os primeiros cristãos na Europa da Idade Média viam na rosa nela um símbolo pagão greco-romano, porém durante a caminhada da noiva até o altar, ela recebia flores e ervas dos convidados, com o objetivo de espantar maus espíritos e proteger a noiva e o buquê ficava pronto ao chegar ao altar.
Em 1818 apareceu em Paris o livro La Language des Fleurs (“A Linguagem das Flores”), escrito por Louise Cortambert (Madame de la Tour), nesse período os buquês e arranjos passaram a ganhar novos simbolismos, a apresentação do buquê era tão importante quanto a escolha da flor presenteada. Entre 1837 e 1901, durante oreinado da rainha Vitória na Inglaterra,o livro ajudou os ingleses a expressar seus desejos, passaram a usá-los como código já que carregavam o significado dos sentimentos das pessoas.
A partir de então surgiram os significados: rosa vermelha simboliza paixão, girassol é o símbolo de vida, gérbera é símbolo de alegria, cravo de fertilidade, e as orquídeas de sensualidade.