Integrar tecnologia em veículos de forma segura não é uma tarefa fácil, ao mesmo tempo que é extremamente importante usar a tecnologia na estrada de uma forma ou de outra, de modo que as pessoas façam de forma responsável. Mais vital ainda para os motociclistas, que são bastante vulneráveis na estrada.
Normalmente, a tecnologia em veículos é confuso, porque obriga o condutor a tirar os olhos da estrada, com isso em mente a Skully, uma start-up que está trazendo realidade aumentada na sua linha de capacetes para motociclistas, tornando a tecnologia integrada mais segura.
A viseira do capacete tem uma tela que parece estar entre 3m a 4,57m de distância da face do usuário, por isso deve ser útil, sem ocupar muito campo de visão, ou seja, com o AR-1 o motociclista não vai precisar desviar a atenção para espelhos retrovisores ou placas de rua, para que possa manter o foco na estrada à frente em todos os momentos. A idéia veio de Marcus Weller, o CEO e fundador da Skully, que esteve envolvido em um acidente de moto, quando olhou para uma placa de rua e não notou que o carro em frente, de repente chegou a um impasse. Com a intenção de manter os olhos na estrada em todos os momentos, Weller começou a desenvolver esse projeto.
O visor exibe imagem a partir da câmara de grande ângulo de 180 graus sobre a parte de trás do capacete, que monitora tudo atrás do piloto, incluindo pontos cegos. Há também turn-by-turn de navegação, e o capacete pode ser conectado a um smartphone usando uma conexão Bluetooth.
Ainda em testes beta, o AR-1 pode ser pré-encomendado. O capacete da motocicleta do futuro está previsto para ser lançado em Maio de 2015. As pré-vendas serão feitas através do Indiegogo, onde o preço inicial é de USD$ 1400. Quando chegar no mercado o AR-1 será vendido por USD$ 1500.