Simples e de grande utilidade, uma das peças mais usadas desde a antiguidade.
As saias sobreviveram diversos períodos e se adaptaram aos costumes, tradições e padrões de cada época.
Dependendo da época histórica as peças ganharam tamanho (curtas, longas, longuetes, minis) e/ou volume (rodada, babado, evasê, balonê), compondo diferentes looks.
Acredita-se que tenham surgido no período Mesolítico (aproximadamente 13.000 a.C. até 9.000 a.C.),, já na pré-história era feita de pele de animais e vestidas pelos homens da caverna amarradas à cintura.
O primeiro registro que se tem do uso da saia é uma escultura suméria (sul da Mesopotâmia, onde atualmente se localiza o Iraque e o Kuwait) que data de três mil anos A.C.
No antigo Egito e no Império Romano, a indumentária era usada tanto por homens quanto por mulheres.
Somente no século XII que as saias viraram uma de peça de uso quase que exclusivo feminino, sendo utilizadas com corpete em modelos compridos ou com calda.
No final do século XIV, meados do século XV, no período do Renascimento, o conceito de moda finalmente surgiu, aboliu-se utilizar um estilo de roupa desde a infância até a morte, a variação da característica das vestimentas passa a ser utilizada como forma de diferenciação social.As saias mais longas, acinturadas, em pregas, vestidas sob o espartilho, passaram a serem usadas como parte da estratégia de sedução. As mulheres passaram a se vestir com a intenção de conquistar os homens.
No século XVIII, as sais passam a serem amplamente utilizada demonstrando riqueza e diferenciando os nobres dos plebeus.
No fim do século XIX, na Belle Époque (1890 a 1914), período de cultura cosmopolita na história da Europa, a saia passa por novas transformações, sem anquinhas, volumosas, muito ajustadas e em formato de sino, sendo usadas sob o espartilho apertado e armações.
Paul Poiret, um dos principais estilistas franceses, conhecido por ter libertado as mulheres do espartilho, foi o criadorda silhueta feminina do século 20, utilizando materiais maleáveis e indo contra a rigidez da época.
Nos anos 20, Coco Chanel, subiu as saias até o meio da canela para mostrar as ligas rendadas, mais funcionais, permitiam mais facilmente fazer os passos da dança da época.
Durante a Segunda Guerra Mundial, período que durou de 1939 a 1945, ocorreu a escassez de tecidos fez com que as saias ficassem mais simples e retas.
Após a guerra, em 1947 foi criado New look por Christian Dior que retomava cinturas apertadas e saias amplas, pouco abaixo do joelho. Em 1960 a estilista Mary Quant apresentou pela primeira vez a minissaia, e em 1965 a microsaia, que cobria apenas as nádegas.
Atualmente as peças, seja midi, longa, plissada ou transpassada estão disponíveis em diferentes estilos, com estampas variadas que ajudam a compor um look simples, geek, cool, cult, despojado, etc. Online é possível encontrar saias lindas.