Guia do e-commerce na crise: 7 passos para vender bem

Com crescimento do setor, especialista da Workana aponta importância de investir em marketing e tecnologia para alavancar os negócios através do e-commerce

Em meio às grandes mudanças de comportamento e consumo pelas quais passamos, o e-commerce vem sendo um grande aliado para que as pessoas mantenham o isolamento social. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) informam um aumento de 30% nas vendas pela internet durante as duas primeiras semanas de abril, sendo que algumas categorias, como saúde, cresceram mais de 100% em março. Mas e quem ainda não tem e-commerce, ou precisa melhorar a atual estrutura, como fazer isso em meio à pandemia?

Daniel Schwebel, gerente nacional da Workana, maior plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, aponta que, para os setores em ascensão, o momento é de investimento e consolidação. “Temos clientes na área de e-commerce adaptando suas estratégias para atender às novas exigências de seus clientes, proporcionando melhor experiência para o usuário e novas funcionalidades. O trabalho e o comportamento das pessoas estão mudando cada vez mais rápido com as mudanças que vieram com o isolamento, e com isso, as empresas precisam se atualizar rapidamente não só a maneira como oferecem seus serviços, mas também como trabalham com uma equipe remota”, aponta. Com isso, Schwebel levantou alguns pontos de atenção para que os e-commerces tenham boas vendas durante a pandemia:

1. Vendedores virtuais

Lojas físicas que não tinham e-commerce antes da pandemia podem começar treinando vendedores para serem consultores virtuais. É possível montar um catálogo digital em uma landing page ou um simples documento PDF, com todas as informações, fotos e preço dos produtos, para que os vendedores virtuais enviem para seus clientes. O envio pode ser feito por e-mail ou até mesmo por whatsapp. É importante treinar a equipe, remotamente, e levantar as ferramentas necessárias para que cada um trabalhe. Assim, a loja não deixa de vender e os profissionais continuam ativos. Aqui, temos também o desafio de gerir uma equipe remota, que deve contar com um líder presente, que engaje e una a equipe, além de definir claramente quais são os objetivos do trabalho.

2. Invista em um bom aplicativo

Um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva apontou que compras feitas por meio de aplicativos cresceram 30% no Brasil. Caso seu e-commerce ainda não tenha aplicativo próprio, talvez seja a hora ideal para investir na plataforma. Os aplicativos permitem que os clientes salvem seus produtos favoritos e acessem rapidamente, o que pode ajudar a agilizar as vendas. Uma boa estratégia também é oferecer vantagens para quem comprar pelo app, como frete grátis ou entrega diferenciada.

3. Direcione investimentos para o marketing

É a hora dos seus clientes saberem que você está pensando neles, ou então que possíveis clientes te conheçam e realizem a primeira compra. Investir em marketing é uma boa saída para aumentar o conhecimento de marca, se posicionar e mostrar seus diferenciais. Pessoas estão buscando novas formas de comprar, e vão encontrar. Elabore campanhas digitais, fique próximo ao seu cliente e faça com que ele veja seu e-commerce como a melhor escolha. Para isso, é essencial contar com profissionais qualificados e atualizados, que podem ser contratados também pontualmente para desenvolver projetos específicos.

4. Atualize e analise seus dados

Qual foi a última vez que você checou sua base de dados? Lá é possível encontrar informações valiosas para compreender da melhor maneira o comportamento do seu consumidor e oferecer exatamente o que ele precisa, além de evitar que você invista em algo que pode não ser rentável no momento. É de extrema importância acompanhar dados do mercado, mas também é necessário ter alguém no time dedicado a analisar seus próprios dados e tirar insights dali.

5. É do setor de alimentos e não vende online?

Você pode estar perdendo dinheiro. Segundo estudo feito pela Corebiz, vendas online no segmento alimentício cresceram 330% em março em comparação com fevereiro. Consumidores podem encontrar grandes marcas em redes nacionais, porém, pequenas marcas podem ser mais difíceis, mesmo sendo queridas por seus clientes. Busque parcerias com outros e-commerces, venda pelo Instagram e Whatsapp e avalie o retorno. Enquanto isso, aproveite para compreender o cenário e traçar um plano estratégico para lançar seu próprio e-commerce.

6. Otimização da estrutura

Se um cliente encontra um site complicado de utilizar, com funcionalidades básicas comprometidas, que não funciona corretamente no celular e é lento, as chances dele procurar outro lugar para fazer suas compras é grande. Para isso, é bom realizar um diagnóstico detalhado, compreender a velocidade do seu e-commerce, se atentar à variedade e estoque de produtos, manter um canal de comunicação ativo e não praticar preços abusivos, pois isso pode ser visto como oportunismo.

7. Encontre o profissional certo

Contratar de maneira remota pode ser complicado, mas existem plataformas que podem ajudar a encontrar profissionais qualificados e ainda te apoiar na gestão de equipes remotas. Uma delas é a Workana, que possui mais de 2,8 milhões de profissionais nas áreas de E-commerce, Marketing Digital e Vendas, TI e Programação, Tradução e Conteúdo, Design e Multimídia, Suporte Administrativo, Jurídico, Finanças e Administração e Engenharia e Manufatura.

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