Durante uma semana, Heitor Martins e Yran Dias, sócios da McKinsey no Brasil e líderes da prática Digital na consultoria, viveram o dia a dia no Vale do Silício onde conheceram mais de 50 pessoas, entre acadêmicos, empreendedores, programadores de incubadoras e gigantes como Google e Facebook e notaram que o que se sobressai no Vale do Silício é a determinação diária de ver algo ter sucesso apesar do quase constante risco de falha.
Os agentes do Vale em todos os níveis ficam muito mais confortáveis em meio à bagunça da experimentação e muito mais equilibrados em relação ao insucesso do que os de outros lugares. Os líderes do Vale, que estão agitando o mercado, têm a habilidade de construir uma organização que atraia outras mentes brilhantes, operando numa verdadeira meritocracia. As empresas do Vale cortejam talentos que não apenas têm grande inteligência e experiência, mas que também tragam coragem em suas convicções para lutar por fazer uma diferença significativa.
No Vale do Silício ha economia sem restrição à plataforma: a nova moeda de troca passa a ser oferecer aos usuários uma forma de se conectar e interagir, diferentemente de uma unidade estática, o valor de uma plataforma é definido pelos usuários que a povoam e usam, pela sua capacidade de se transformar e adaptar às necessidades das pessoas e continuamente apresentar serviços e inovações.
As companhias do Vale do Silício vivem e respiram esse conceito, cada nível da empresa, do CEO até o programador e os times transversais, está condicionado a procurar problemas pela ótica do usuário e encontrar que tipo de processos e passos poderiam criar uma experiência mais suave, rica e diferente, são obcecados pelo cliente.
A inovação do Vale está no sentido de criar soluções / produtos que atendem necessidades e desejos que, na melhor das hipóteses, nem mesmo sabíamos que tínhamos. Muito da motivação dos profissionais do Silício está na oportunidade de desempenhar um papel relevante no crescimento da companhia, na elaboração dos caminhos para a inovação, e no desenvolvimento de suas próprias habilidades de liderança. Quanto mais autonomia os empregados têm para ser criativos e tomar decisões, mais motivos terão para se manter na companhia e contribuir.