A importância da proteção dos dispositivos conectados

A disseminação da Internet das Coisas (ou IoT – Internet of Things) faz com que cada vez mais dispositivos estejam conectados, aumentando os equipamentos que podem ser possíveis alvos de ataques dos cibercriminosos, exigindo um cuidado especial por parte dos usuários.

O relatório de tendências em segurança para 2016 da ESET (“Tendências 2016: (In) Security Everywhere”) aponta que os avanços de IoT permitem que vários dispositivos se conectem entre si, assim como os smartphones tendem a comunicar-se com um número crescente de equipamentos em rede ampliando as chances de falhas, sejam  relacionadas aos dispositivos ou a uma não adequada implementação na rede, exigindo um cuidado redobrado com a privacidade de dados, protocolos de comunicação e atualizações de aplicativos e sistemas operacionais.

A seguir cinco dicas dos especialistas do Laboratório de Pesquisas da ESET  de como os usuários devem proteger-se:

Altere as senhas padrão. Muitas câmeras de circuito fechado utilizadas para vigilância, monitoramento de bebês e webcams operam independentemente de PCs e devem contar com soluções de segurança e proteção específicas para elas. Durante o processo de instalação e configuração, o fabricante utiliza uma chave-padrão e o dispositivo assim é facilmente localizado por meio de buscadores especializados, enquanto a URL e a senha podem ser encontradas na web. É recomendável trocar a senha de acesso por uma senha forte e segura (letras, números e caracteres). É indispensável mudar a senha padrão do roteador para assegurar-se de que não estará vulnerável e é recomendável certificar-se de que o roteador não volte ao seu ajuste padrão, coisa que alguns modelos fazem ao serem atualizados.

Separe os dispositivos que não garantem uma completa sensação de segurança daqueles usados para armazenar dados pessoais. Informações pessoais e confidenciais não devem ficar armazenadas em computadores e consoles de games utilizados por crianças, por exemplo.

Bloqueie as câmeras. As ameaças conhecidas como Ferramentas de Acesso Remoto permitem que os cibercriminosos acessem webcams dos computadores infectados, roubem informações, senhas, etc. Por isso, deve-se ter cuidado redobrado com a câmera do computador, smartphone, babás eletrônicas ou qualquer outro dispositivo conectado. O mais indicado é que os usuários desliguem ou desabilitem a câmera quando a mesma não está em uso.

Entenda o funcionamento dos dispositivos. Sempre que utilizar um dispositivo conectado à internet, buscar quais as suas principais vulnerabilidades de segurança e quais as medidas para garantir a segurança do mesmo.

Assegure-se de que o firewall está atualizado. O roteador deve ter um firewall estabelecido, assim, vale a pena olhar o menu de configurações para ter certeza de que se está usando a sigla WPA/WPA2, em vez de WEP, que é mais difícil de infringir. Os firewalls são ferramentas bem eficientes e necessárias, por isso, é indispensável ficar atento à configuração deles.

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