Atleta de para-ciclismo utilizará prótese feita pela Autodesk em Jogos Rio 2016

A campeã alemã de para-ciclismo Denise Schindler usará uma perna protética projetada e impressa em 3D, resultado de uma parceria entre a atleta e a Autodesk para explorar como as novas tecnologias de produção podem ser aproveitadas para aumentar a acessibilidade das próteses esportivas, para competir nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro.

Antes da parceria com a Autodesk, a fabricação da prótese era feita, quase inteiramente, à mão por técnicos que usavam um processo de fundição de gesso e, em seguida, passava semanas na refinação que gerava um produto muito bem-acabado, entretanto levava em torno de 10 semanas para ser concluído com um custo significativamente alto.

A prótese foi modelada usando a ferramenta de design avançado, o Fusion 360, que permitiu que os envolvidos no projeto — localizados na Alemanha, em Londres, em São Francisco e em Portland – trabalhassem de forma colaborativa. No total, foram feitas 52 versões digitais da prótese até chegar no desenho final.

Para reduzir o peso da prótese, a equipe aproveitou o poder do design generativo usando o Autodesk Within. A prótese foi impressa em 3D no Pier 9 da Autodesk, em São Francisco. O processo levou menos de cinco dias e custou cerca de um quarto do preço.

Denise perdeu a perna em um acidente quando tinha dois anos.  Ela tem competido pela Alemanha em inúmeros eventos internacionais, tendo conquistado a medalha de prata nas Paraolimpíadas de Londres, em 2012, duas medalhas de pratas e uma de bronze no Campeonato Mundial de Para-ciclismo.

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